Marketing Digital para o Mundo do Cavalo

Marketing Digital para o Mundo do Cavalo

                Já diziam os mais antigos do mundo do cavalo: “se cavalo fosse hobby era doado e não vendido”. Hoje, a grande verdade é o que mercado do cavalo ganhou musculatura e até uma importante nomenclatura que bem o define: “indústria do cavalo”. O motivo é simples, ao longo dos anos temos assistido à profissionalização de toda a cadeia que envolve este mercado, desde a venda do sêmen, passando pela doma, treinamento, competições, leilões entre outras.

                Entretanto, observo que a área de marketing, em especial a digital, é, ainda, um elo fraco desta indústria. Lembro de um anúncio de TV de alguns anos atrás onde um empresário gastava uma fortuna em propaganda para a venda de produtos da sua empresa e, depois, pedia para um primo/amigo anunciar de forma amadora a venda do seu imóvel, como se a publicidade fosse necessária para a venda de um determinado produto, mas desnecessária para outros.

                Se o Marketing no mundo do cavalo ainda engatinha, imaginem o marketing digital. A maioria dos “cases” analisados pela Jequitibá Comunicação Estratégica resumem-se a postagens de fotos, de vez em quando, eventos; também de vez em quando e, pasmem, uma grande associação de cavalos que postava, até há um mês atrás, pelo menos, uma arte com os aniversariantes do mês (contendo em um pequeno espaço cerca de 40, 50 nomes ilegíveis em qualquer plataforma).

                Fazer marketing ou, como preferimos aqui, a “comunicação estratégica” vai além das postagens. Envolve estudo, envolve comprometimento e envolve, sim, INVESTIMENTO. Parece que para algumas raças falar em investir em marketing é algo proibido, mas sem INVESTIR é impossível COLHER.

                Não faz sentido alguém tentar vender seus produtos, sêmens, entre outros, sem fazer com que a sua “marca” (sim, o haras/criatório tem que ser visto como uma marca) seja reconhecida.

                “A média dos meus animais é muito baixa com relação ao do meu vizinho. Nossos produtos têm a mesma genética. Não entendo?”. Ora, analise o quanto o seu vizinho tem investido em marketing e o quanto você deixou de investir.

                Na próxima semana vamos falar sobre conteúdo.

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