No sábado (21/08), representantes do Instituto se reuniram com o ministro Gilson Machado Neto, em Boituva (SP).
O Turismo Equestre tem grande potencial de crescimento, tanto no mercado nacional, quanto internacional. A atividade já move, todos os anos, mais de 20 milhões de pessoas a nível mundial. Buscando fomentar esse setor, o Instituto Brasileiro de Equideocultura (IBEqui) e a Associação Brasileira de Turismo Equestre (ABTE) desenvolveram e apresentaram, no sábado (21/08), proposta de criação de novas rotas equestres ao Ministério do Turismo.
Manuel Rossitto, presidente executivo, e Caco Auricchio, presidente do Conselho de Administração do IBEqui, realizaram a apresentação da proposta ao ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, durante reunião que ocorreu em Boituva (SP). “O IBEqui tem como missão promover o crescimento do setor, através de atividades de relevância econômica, pública, social, sustentável e cultural”, destacou o presidente executivo.
A proposta contempla os seguintes itens:
– Qualificar os prestadores de serviços de Turismo Equestre e estabelecer padrões mínimos de qualidade e segurança;
– Apresentar e aprovar em órgãos oficiais uma Proposta Técnica de Normatização de Turismo Equestre em Unidades de Conservação;
– Sensibilizar os vários setores que podem interagir com a atividade de Turismo Equestre, destacando-se: IBEqui/Associações de Raças, Ministério do Turismo, MAPA, Instituições (Sistema S/Sebrae e Senar);
– Apoiar/coordenar a criação de rotas de Turismo Equestre em várias regiões do Brasil;
– Fomentar/regulamentar o Turismo Equestre em parques, promovendo a disseminação de conhecimento, como a cultura e a lida do vaqueiro no campo;
– Estimular a arte (artesanato, música e outras manifestações artísticas), a gastronomia regional e a cavalgada nesses espaços, para as famílias da cidade e do campo.
Para o ministro, propostas como a do IBEqui fomentam o desenvolvimento do turismo no Brasil, além de valorizar atividades correlatas, em diferentes partes do país. “O Instituto congrega mais de 30 entidades filiadas, que integram toda a indústria do cavalo, que movimenta mais de 16 bilhões ao ano na economia nacional e que é responsável por mais de três milhões de postos de trabalho no país”, pontuou Manuel Rossitto.
De acordo com Caco Auricchio, o Brasil tem um plantel estimado em 5,7 milhões de equinos. Desses, mais de 1 milhão estão destinados ao esporte e lazer, e quase 4 milhões são utilizados na lida do campo. “Esses animais estão distribuídos em mais de 1,5 milhão de propriedades. Diante desse cenário promissor, a proposta terá relevante impacto na economia local, estadual e nacional”, completou o presidente do Conselho de Administração do IBEqui.